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1º Balseiros da Canção Nativa

1º Balseiros da Canção Nativa
1º BALSEIROS DA CANÇÃO NATIVA - De 17 a 19 de maio - Parque da EFAPI - Chapecó/SC - Clica na imagem e acessa a página da Confraria Musiqueira.

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AGENDA NATIVISTA 2024

AGENDA NATIVISTA 2024
Clica na imagem e confere os prazos para inscrições e as datas de realização dos festivais de música e de poesia previstos para o ano de 2024.

sábado, 18 de maio de 2024

RECOMEÇO

Buenos dias gauchada.
Ao acessarmos nossas redes sociais, nesta manhã gelada de sábado, nos deparamos com estas bonitas décimas, de autoria do poeta e nosso irmão serrano Léo Ribeiro de Souza.  
Os bem concebidos versos, intitulados de Recomeço, carregam uma mensagem de otimismo, tão necessária nestes tempos de tristeza para nós rio-grandenses. 
Na ilustração, igualmente criada pelo Léo Ribeiro, o Laçador do monumento, troca seu laço por uma pá e uma enxada, numa alusão à necessidade de haver união entre todos os gaúchos, indistintamente.
Apreciem o poema.   





RECOMEÇO
Autor: Léo Ribeiro de Souza 

Recomeço é o alento,
restauro de alma e bens,
é a esperança que vem
junto a um renascimento.
É escrever novos tempos
sem guardar rancor ou mágoa,
repregar tábua por tábua
preservando na memória
um naco da nossa história
que se foi junto das águas. 

Recomeço é relembrança
do que o peito sentiu
ao ver as turvas dos rios
deixar entulhos de herança
ou ver mobílias na dança
num rancho humilde alagado,
mas ficarão por legado
imagens pra sinuelo
como o tenaz Caramelo
se firmando num telhado. 

Recomeço é gratidão
ao mundéu de voluntários
verdadeiros legionários
vindos de toda nação.
Preparando refeição,
navegando casa em casa,
essa bondade extravasa
qualquer peito emocionado.
O nosso muito obrigado
a estes anjos sem asas. 

Recomeço é construção
de nosso bem material
mas também o espiritual
merece forte atenção.
A angústia, a depressão,
carecem muito de abrigo.
É ruim guardar consigo
tantos traumas desgastantes
e nada mais confortante
do que um abraço de amigo.

Recomeço é louvação
a todos que nos deixaram
mas que pra sempre ficaram
nos portais do coração.
Olhem por nós, de onde estão,
nos protejam do aguaceiro, 
e se Deus é brasileiro
que mande graças pra cá.
Intercedam com Iemanjá 
e São Pedro, o Padroeiro.    

Recomeço é primavera
depois de um inverno rude,
são as garças nos açudes,
milho novo na tiguera.
É o pomar da tapera
reabrindo a flor do Ipê,
é o sol, em degradê,  
quando a querência amanhece 
e até quem não te conhece
dá um “buenas” pra você. 

Recomeço é... apavorante
o incerto nos dá medo
o amanhã tem segredos,
os sonhos ficam distantes...
Mas se nós formos constantes
na união que nos irmana
aonde outrora foi lama 
virá fartura de grãos
basta não soltar as mãos
daquela corrente humana. 

Recomeço é ir em frente
sempre ajudando aos demais.
Aniquilados? Jamais,
pois ficarão as sementes.
Esta no cerne da gente
ter a luta por rotina
sempre repontando a sina
de orgulhar-se deste chão.
Nosso Rio Grande é um moirão
que lasca mas não termina.

sexta-feira, 17 de maio de 2024

COMEÇA HOJE O 1º BALSEIROS DA CANÇÃO NATIVA

Inicia nesta sexta-feira, 17, e se estende até domingo, 19 de maio 2024, o 1º Balseiros da Canção Nativa, festival de músicas inéditas promovido pela Confraria Musiqueiracom apoio da Fundação Cultural e Prefeitura de Chapecó.  O evento acontecerá no Parque de Exposições Dr. Valmor Ernesto Lunardi, Pavilhão 4, Efapi de Chapecó/SC.
O festival será transmitido ao vivo pelas seguintes plataformas:





Youtube Rádio Portal da Tradição:  


As atividades começam as 20 horas com a solenidade de abertura do festival, seguida de uma homenagem aos Balseiros. No final, haverá o espetáculo da dupla César Oliveira & Rogério Melo.
Antes do show, sobem ao palco as 10 (dez) primeiras canções concorrentes, cuja ordem de apresentação reproduzimos a seguir: 
Sexta-feira - 17 de maio: 
1. Um Potro, Um Piá e Uma Esperança 
Ritmo Milonga
Interpretação: Adair de Freitas
Letra: Adair de Freitas
Melodia: Adair de Freitas 
2. Pelas Terras de Condá 
Ritmo: Polca 
Interpretação: Su Paz
Letra: Osmar Ransolin
Melodia: Kauanny Klein 
3. Ponto de Balsa 
Ritmo: Chamamé 
Interpretação: Cláudio Patias
Letra: Amauri de Souza
Melodia: Cláudio Patias 
4. Transbordando Coração 
Ritmo: Milonga 
Interpretação: Maria Alice
Letra: Ângelo Franco
Melodia: Ângelo Franco 
5. Remetente Saudade 
Ritmo: Milonga 
Interpretação: Pirisca Grecco
Letra: Leonardo Quadros
Melodia: Guilherme Castilhos 
6. Tropeando Balsas 
Ritmo: Polca 
Interpretação: Ângelo Franco
Letra: Augusto Wawginiak/Armando Vasques
Melodia: Érlon Péricles 
7. Homens Feitos de Coragem 
Ritmo: Chamamé 
Interpretação: Joca Martins
Letra: Rodrigo Bauer
Melodia: Joca Martins 
8. O Frio Nas Mãos do Bastião 
Ritmo: Milonga 
Interpretação: André Teixeira e Roberto Borges
Letra: Marcio Nunes Corrêa
Melodia: Cristian Camargo 
9. Balsa da Saudade 
Ritmo: Aire de Chacarera 
Interpretação: Érlon Péricles
Letra: Maninho Pinheiro
Melodia: Maninho Pinheiro 
10. Chibeiro Novo 
Ritmo: Canção 
Interpretação: Clodoir Gonçalves
Letra: Magno Charrua
Melodia: Clodoir Gonçalves

BOM FESTIVAL PARA TODOS!

ALCANCE UM MATE... AQUEÇA UM CORAÇÃO!

Quando nas rodas de mate
Sinto a querência reunida
Ao ver a cuia estendida
Num gesto amigo e simplório,
Neste xucro ofertório
Entendo melhor a vida.
 
Quando vires pelo pago
O ritual do chimarrão
Unindo patrão e peão
Reze pra que a humanidade
Partilhe dessa igualdade
Em campeira comunhão.
 
Seiva verde, mate é vida
Passando de mão em mão
Ora amargo, ora doce,
Cevado no coração.
 
Se os senhores da guerra
Mateassem ao pé do fogo
Deixando o ódio pra trás,
Antes de lavar a erva
O mundo estaria em paz!

Utilizamos estes memoráveis versos do poeta Silvio Genroa mensagem de igualdade neles inserida, para divulgar a Campanha ALCANCE UM MATE... AQUEÇA UM CORAÇÃO!, elogiável iniciativa beneficente, criada por artistas e profissionais da cultura de diversas regiões do RS. O objetivo é fornecer kits de chimarrão nos abrigos coletivos que acolhem os milhares de rio-grandenses atingidos pela catástrofe climatológica que causou enormes estragos no Rio Grande do Sul e, principalmente, nas vidas dessas pessoas.
Para tanto, as instituições promotoras contam com o engajamento daqueles que aceitarem o convite para formar uma grande rede de fraternidade que, além de fortalecer a cultura do chimarrão, certamente humanizará o processo de acolhimento e de superação do povo gaúcho.

DOE AVIOS PARA A MONTAGEM DOS 
KITS DE CHIMARRÃO! 

Os itens sugeridos para comporem os kits são:  
1 garrafa térmica, 1 cuia, 1 bomba e 1 kg de erva-mate.
Estes artigos podem ser doados individualmente, ficando a montagem dos kits a cargo de voluntários nas várias cidades do RS que servem de pontos de apoio à campanha. 

Pontos de Apoio e de Arrecadação dos Kits:

BAGÉ:
Clínica Império Animal
Marcílio Dias, 874
53 999613469 (Bruno Teixeira)
Horário 9h - 12h, 14h - 18h

CRUZ ALTA:
Loja San Steban,
Rua Mariz e Barros, 501, centro.
Telefone: 55 99929 5351

ENCRUZILHADA DO SUL:
Departamento de Cultura na
Casa de Cultura Humberto Fossa .
Rua Ramiro Barcelos, 559
51 999593635

Escola Estadual Gomercinda Dorneles da Fontoura

CACHOEIRA DO SUL:
Agroveterinaria Jacuí
Rua 15 de Novembro, 855 - Esquina com Andrade Neves
(51)998119652 - Dênis

Sulbox Ferragens com Taylor Garin
Av. Marcelo Gama, 2105, Cachoeira do Sul (ao lado da Casa dos Rolamentos).
(51)99604-3878
8h-12h - 13:15h-18h

CANDELÁRIA:
Consultorio (Fábio Hörbe).
Rua Jornalista Marco Mallmann, 79,
Telefone (51) 99950-8357

SANT'ANA DO LIVRAMENTO:
Rastros Agroveterinaria
Avenida 24 de maio, 814
Pepe Diaz: 55 99702.1304

Outra forma de ser parceiro da campanha é contribuir financeiramente, através de depósito bancário ou por crédito via PIX. Os dados estão no card abaixo: 

Junte-se a nós, compartilhe solidariedade!

terça-feira, 14 de maio de 2024

FALTAM 3 DIAS PARA O 1º BALSEIROS DA CANÇÃO NATIVA

Faltam 3 (três) dias para iniciarem as emoções da primeira edição do Balseiros da Canção Nativa, festival que acontecerá nos dias 17, 18, e 19 de maio 2024, no Parque de Exposições Dr. Valmor Ernesto Lunardi, Pavilhão 4, Efapi de Chapecó/SC.  O evento é promovido pela Confraria Musiqueiracom apoio da Fundação Cultural e Prefeitura de Chapecó
Dentre as 650 músicas inscritas,  a comissão avaliadora, formada por Edgar Paiva, Jauro Ghelen, Jorge Nicola Prado, Jusemar dos Anjos Rui Carlos Ávila, selecionou 20 canções inéditas para concorrerem à seguinte premiação: 
PRIMEIRO LUGAR: R$ 15.000,00 + Troféu Balseiros + Faca Peleador. 
SEGUNDO LUGAR: R$ 10.000,00 + Troféu Prático; 
TERCEIRO LUGAR: R$ 5.000,00 + Troféu Remadores. 
MÚSICA MAIS POPULAR: R$ 5.000,00 + Troféu Nédio Vani
MELHOR TRABALHO SOBRE BALSEIROS: R$ 5.000,00 + Troféu Desbravador. 
MELHOR INTÉRPRETE:  R$ 1.000,00 
MELHOR INSTRUMENTISTA:  R$ 1.000,00 
MELHOR ARRANJO INSTRUMENTAL:  R$ 1.000,00 
MELHOR ARRANJO VOCAL:  R$ 1.000,00 
MELHOR LETRA: R$ 1.000,00
MELHOR MELODIA: R$ 1.000,00 

Além das músicas participantes, o público do 1º Balseiros da Canção Nativa poderá apreciar aos espetáculos de César Oliveira & Rogério MeloQuinteto Nativo, Nilton Ferreira e baile com Os Mateadores.

Confiram a relação das composições concorrentes, já na Ordem Oficial de  Apresentação:  
Sexta-feira - 17 de maio: 
1. Um Potro, Um Piá e Uma Esperança 
Ritmo Milonga
Interpretação: Adair de Freitas
Letra: Adair de Freitas
Melodia: Adair de Freitas 
2. Pelas Terras de Condá 
Ritmo: Polca 
Interpretação: Su Paz
Letra: Osmar Ransolin
Melodia: Kauanny Klein 
3. Ponto de Balsa 
Ritmo: Chamamé 
Interpretação: Cláudio Patias
Letra: Amauri de Souza
Melodia: Cláudio Patias 
4. Transbordando Coração 
Ritmo: Milonga 
Interpretação: Maria Alice
Letra: Ângelo Franco
Melodia: Ângelo Franco 
5. Remetente Saudade 
Ritmo: Milonga 
Interpretação: Pirisca Grecco
Letra: Leonardo Quadros
Melodia: Guilherme Castilhos 
6. Tropeando Balsas 
Ritmo: Polca 
Interpretação: Ângelo Franco
Letra: Augusto Wawginiak/Armando Vasques
Melodia: Érlon Péricles 
7. Homens Feitos de Coragem 
Ritmo: Chamamé 
Interpretação: Joca Martins
Letra: Rodrigo Bauer
Melodia: Joca Martins 
8. O Frio Nas Mãos do Bastião 
Ritmo: Milonga 
Interpretação: André Teixeira e Roberto Borges
Letra: Marcio Nunes Corrêa
Melodia: Cristian Camargo 
9. Balsa da Saudade 
Ritmo: Aire de Chacarera 
Interpretação: Érlon Péricles
Letra: Maninho Pinheiro
Melodia: Maninho Pinheiro 
10. Chibeiro Novo 
Ritmo: Canção 
Interpretação: Clodoir Gonçalves
Letra: Magno Charrua
Melodia: Clodoir Gonçalves 

Sábado - 18 de maio
1. Vida de Compositor 
Ritmo: Vaneira 
Interpretação: Amilton Brum
Letra: Marco Antônio Nunes
Melodia: Amilton Brum 
2. Cantor Correntino 
Ritmo: Chamamé 
Interpretação: Julian Ramon Molina
Letra: Antônio Barros Perkins
Melodia: Renato Fagundes 
3. Almas de Madeira, Corações de Rio 
Ritmo: Chamamé 
Interpretação: João Quintana
Letra: Silvio Genro 
Melodia: Adão Quintana 
4. De Sonhos e Esperas
Ritmo: Toada 
Interpretação: Taine Scherttet
Letra: Paulo Ricardo Costa
Melodia: Taine Scherttet 
5. Tropa de Toras 
Ritmo Chamamé 
Interpretação: Itacir Vieira da Silva
Letra: Sandoval Machado
Melodia: Itacir Vieira da Silva 
6. Territorial
Ritmo: Milonga 
Interpretação: Cristiano Fantinel e Juliano Moreno
Letra: Vaine Darde
Melodia: Felipe Goulart 
7. Tropeiro das Águas 
Ritmo Chamamé 
Interpretação: Cícero Fontoura
Letra: Luiz Antônio Sega/Edson Spode
Melodia: Cícero Fontoura 
8. Num Dia de Castração 
Ritmo: Chamarra 
Interpretação: Rodrigo Lisboa
Letra: Rodrigo Lisboa
Melodia: Rodrigo Lisboa 
9. Gaúcho Simplesmente
Ritmo: Rasguido Doble 
Interpretação: Ricardo Oliveira
Letra: Henrique Fernandes
Melodia: Matheus Bica 
10. 
Balseiro das Esperanças 
Ritmo: Chamamé 
Interpretação: Nenito Sarturi
Letra: Nenito Sarturi
Melodia: Vlademir Xuxu Nunes/Halber Lopes 

CÉSAR PASSARINHO - 26 ANOS DE AUSÊNCIA


Em 14 de maio de 1998, o cenário nativista do sul do Brasil se despedia de um dos seus mais importantes personagens. Lá se vão 26 anos de ausência e de saudades do cantor CÉSAR PASSARINHO, falecido em Caixas do sul, com apenas 49 anos de idade.  
Um dos nomes mais brilhantes do nativismo e da música regional gaúcha, Passarinho era reconhecido como o cantor símbolo da Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana e, porquê não, do próprio movimento nativistaNa Califórnia ele conquistou quatro Calhandras de Ouro, troféu máximo oferecido pelo certame, e mais sete prêmios de Melhor Intérprete, consolidando-se como o mais destacado dos vencedores do festival.   Mas sua trajetória vitoriosa não se resumia à Califórnia.  Foi brilhante também em outros festivais, tendo vencido diversos deles e conquistados outros tantos troféus como intérprete. 
Sua forma peculiar de cantar, eternizou clássicos da música regional gaúcha, tais como Negro da Gaita, Guri, Romanceiro da Erva Mate, Negro de 35, Cambichos, e muitos outros.
O músico das milongas, Passarinho começou sua carreira musical como baterista de um conjunto de baile Hi-Fi, de Uruguaiana, até ser apresentado à música regionalista, no ano de 1973, quando interpretou, na 3ª Califórnia, a música Último Grito.  De lá, até a sua morte foram 07 (sete) discos gravados e uma trajetória recheada de sucessos.
O apelido Passarinho é uma referência ao pai, que tinha a alcunha de gurrião (pardal). O filho do pássaro se transformou em Passarinho, cujo voo alcançou os pontos mais altos do cenário musical rio-grandense. 
César Osmar Rodrigues Escoto, nasceu em Uruguaiana, no dia 21/03/1949.  Estaria hoje com 75 anos de idade. 

segunda-feira, 13 de maio de 2024

AGENDA NATIVISTA PÓS-ENCHENTE


Assim como ocorreu na pandemia, os segmentos artístico, cultural e de eventos foram os primeiros a sofrerem as consequências dos estragos de toda ordem, causados pela tragédia climática que atingiu 90% dos município rio-grandenses.
  Desde o início de maio, é frequente o adiamento de shows, de bailes, de rodeios e, é claro, de festivais nativistas.
Além de estruturas físicas danificadas, as águas da enchente também levaram por diante muitos bens materiais, objetos pessoais, memórias afetivas, assim como bagunçaram o aspecto emocional de muita gente.
Diante destas constatações, não restou outra alternativa para algumas comissões organizadoras, senão transferir ou até mesmo cancelar seus eventos.
No tocante aos festivais de música e de poesia, estas decisões acabaram por alterar o cronograma de realização de alguns certames, bem como estender períodos para inscrições.
Na tentativa de dirimir eventuais dúvidas e de prestar informações bem próximas da realidade, o Blog Ronda dos Festivais elabora e publica uma versão atualizada da Agenda Nativa, destacando aqueles eventos com datas programadas para os meses de maio, junho e julho de 2024. 
Confiram:  
       
Segundo Semestre/2024:  
10º Levante da Canção Gaúcha - Capão do Leão/RS.  
Previsto para ao dias 03 e 04 de maio, o festival foi transferido para o segundo semestre de 2024.  
Músicas Classificadas:
17 a 19 de maio/2024:
  1º Balseiros da Canção Nativa - Chapecó/SC.
Confirmado para os dias 17, 18 e 19 de maio de 2024.
Músicas Classificadas: 

27 e 28 de maio/2024:
 30ª Sapecada da Canção Nativa - Lages/SC
Confirmada para os dias 27 e 28 de maio de 2024.
Músicas Classificadas: 

28 e 29 de junho/2024: 
30ª Tafona da Canção Nativa - Osório/RS
 
Previsto para os dias 31 de maio e 1º de junho, o festival foi transferido para os dias 28 e 29 de junho de 2024.
Músicas Classificadas:  

31 de maio a 02 de junho/2024: 
4º Cordeiraço da Canção Nativa e 1º Cordeiraço da Canção Nativa Mirim
Previstos para os dias 02, 03 e 04 de maio, os festivais foram transferidos para os dias 31 de maio, 01 e 02 de junho de 2024.
Intérpretes Classificados: 
Transferida: 
25º Guyanuba da Canção Nativa - Sapucaia do Sul/RS
Previsto para o período de 07 a 09 de junho, o festival foi transferido para uma data a ser definida em breve.
O prazo para inscrições foi prorrogado para 31 de maio de 2024.

07 a 09 de junho/2024: 
12º Canto da Aldeia - São Vicente do Sul/RS
Informações: https://rondadosfestivais.blogspot.com/2024/05/12-canto-da-aldeia-acontera-em-junho.html
 


15 de junho/2024:
3ª Tropeada da Canção Nativa - Arroio do Só - Santa Maria/RS 
Previsto para os dias 04 de maio, o festival foi transferido para o dia 15 de junho de 2024.
Músicas Classificadas: 




24 de junho/2024: 1º Carijo em Prosa e Verso - Palmeira das Missões/RS
Confirmado para o dia 24 de junho de 2024. 
Poesias Classificadas: 




25 de junho/2024: 
2º Carijo Instrumental - Palmeira das Missões/RS
Confirmado para o dia 25 de junho de 2024. 
Músicas Classificadas: 
26 de junho/2024:  21º Carijinho da Canção Gaúcha - Palmeira das Missões/RS
Confirmado para o dia 26 de junho de 2024. 
Intérpretes Classificados: 
https://rondadosfestivais.blogspot.com/2024/04/classificados-para-o-21-carijinho-e-2.html
 
27 a 30 de junho/2024: 
37º Carijo da Canção Gaúcha - Palmeira das Missões/RS
Confirmado para os dias 27, 28, 29 e 30 de junho de 2024. 
Músicas Classificadas: 

13 de julho/2024: 
3º Palanque de Canto e Poesia - Encruzilhada do Sul/RS
Confirmado para o dia 13 de julho de 2024. 
13 e 14 de julho/2024: 22° Joãozinho da Ponte - São Gabriel/RS.
Confirmado para os dias 13 e 14 de julho de 2024. 

27 de julho/2024: 
9º Esteio da Poesia Gaúcha - Esteio/RS
Confirmado para o dia 27 de julho de 2024. 
Inscrições até 25/05/2024
Informações: https://rondadosfestivais.blogspot.com/search?q=9%C2%BA+esteio
 
31 de julho a 03 de agosto/2024: 44ª Coxilha Nativista - Cruz Alta/RS
Confirmada para os dias 31 de julho, 01, 02 e 03 de agosto de 2024.  


09 de novembro/2024:
 7ª Colheita de Versos - Fraiburgo/SC
Confirmado para o dia 09 de novembro de 2024. 

domingo, 12 de maio de 2024

NÃO ERA SÓ UM CAVALO...

Uma das imagens mais propagadas nestes dias marcados pela enchente que dilapidou o Rio Grande, mostrava um cavalo no alto do telhado de uma casa quase que totalmente submersa.  
Inspirado naquela cena emblemática, principalmente para nós gaúchos, que temos o cavalo como animal símbolo, o poeta Osmar Ransolin, gaúcho radicado na cidade de Fraiburgo/SC, lavrou estes bonitos versos que ora reproduzimos e que tu podes apreciar, ouvindo a interpretação do próprio autor, amadrinhado pelo músico
Kayke Mello, clicando no link abaixo:


NÃO ERA SÓ UM CAVALO...
Era um monumento vivo
Dos andarengos da Ibéria
Que mesclou em cada artéria
Do rubro sangue nativo
O ancestral primitivo,
- Cara limpa, lombo nu -
Que carregou o xirú
Pelas terras missioneiras
E que tombou nas fileiras
Das tropas de Tiarajú.
Não era só um cavalo...
Era a própria imagem
Do Rio Grande açoriano,
Que alargou meridianos
Pelas rotas de passagem,
Era o cavalo selvagem
Rasgando campo e fronteira
Perdido na polvadeira
Ou entre a chuva e o vento,
E que invadiu Sacramento
Com Dom Cristóvão Pereira.
Não era só um cavalo...
Era o esteio da lida,
Que a cada marcha tropeira
Se fez alma aventureira
Pra ofertar a própria vida,
E nesta saga sofrida
De desbravar o sertão,
Percorreu cada rincão
Desse Brasil continente,
Sustentando nossa gente
Pra erguer uma Nação.
Não era só um cavalo...
Era um herói da terra
Que a história não menciona,
E que o covarde abandona
No entrevero da guerra!
Que vendo a morte, não berra,
Porque engole o sofrimento
- Soldado sem regimento
Da velha estirpe proscrita -
Que foi garupa pra Anita
E montaria de Bento.
Não era só um cavalo...
Era o Rio Grande em pelo!
E no horizonte da incerteza
Enfrentou a natureza
Neste último atropelo,
Tostado sem marca e selo
Pelo-duro que se amansa,
Que na rédea é uma balança
E na vida é um regalo
Cavalo que é bom cavalo
Pro trabalho, e pras crianças.
E não era só um cavalo...
Era também um amigo,
E um amigo não fica pra trás...

Parabéns poeta Osmar Ransolin !